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domingo, 6 de maio de 2012






eu gargalho quando estou nesse estado efervecente de tristeza, eu gargalho.
gargalho por dentro, num canto desse apartamento, gargalho baixinho.
rio de mim mesma, da mesma situação acontecendo
com uma reincidencia que até deus duvida.
e faço aquela cara de pessoa adulta, que assume que se deu mal mais
uma vez, mas que está pronta para tudo.
sou boa nisso, sei me fantasiar de várias personagens, inclusive
o de pessoa adulta.
mas sei me fantasiar de criança que brincou com o fogo e ateou fogo
na casa inteira também.
hoje eu estou no papel da adulta que ateou fogo na casa toda,
mas com o olhar de criança com medo de assumir as consequencias.
decidi optar por uma atitude bem adulta para sair dessa catarse,
vou me esconder debaixo da minha cama e sair só quando
a minha mãe me chamar para o jantar.