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sexta-feira, 20 de junho de 2008


peggy sue - seu passado a espera


eu juro a minha sétima série estava inteira lá. se fizesse uma chamada poderia me certificar, mas achei melhor não exagerar.
pedi um dry martini para beber, às vezes tenho vontades estranhas em público.
escolhi um canto para ficar onde poderia ter um ângulo bom de observação, e desse ângulo pude também avistar dois ex namorados da minha adolescência. me senti a kathleen turner em peggy sue - seu passado a espera.
parecia um resgate espiritual, mas pelo que me lembro havia fechado bem esse ciclo, sem pendências com ninguém.
fiquei bem quietinha aguardando a chegada da nave, a coccun. porque alguma coisa tinha que acontecer, não era possivel. não é todo dia que ocasionalmente encontramos tantas pessoas de um passado distante num mesmo local.
fiquei imaginando a vida daquelas pessoas, que rumo tomaram, se eram felizes, se tinham se realizado profissionalmente, emocionalmente e outros “entes” da vida.
o “cara” estava lá, teríamos muito o que conversar, até pensei em me locomover 200 m para facilitar o reencontro, mas desisti. não sei se estava afim de falar tanto naquela noite. sou meio monk para situações como estas.
preferi ficar com aquela impressão de herói ginasial que havia cultivado dele ao longo desses anos todos.
foi aí que percebi que certas coisas têm que ficar bem guardadas no seu devido lugar, no passado.

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