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terça-feira, 8 de julho de 2008






medo


senti um medo indescritível, o medo da fragilidade da vida, o medo da perda.
um medo de arrepiar a alma de fazer pensar no passado, de se arrepender do que não foi feito e de resignar-se do que se fez.
o medo de só conseguir perceber o tamanho desse amor depois dele ir embora.
o medo da morte , do nunca mais e do foi bom enquanto durou.
o medo da vida, de perder a pouca fé que ainda resta
mas o medo passou com o seu primeiro miado seguido de um ronronar cheio de vida e esperança.
e a sensação de amor eterno voltou a reinar em minha alma quase felina.