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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009





dois mil e nove, ano empírico esse. com mais acertos do que erros, sem dúvida. comparado a dois mil e oito que com certeza está na minha top five de piores anos da minha vida. esse foi um ano bom, tudo o que eu me propus fazer e que dependeu única e exclusivamente de mim, eu fiz.
produzi seis filmes, contando com o meu, que dirigi, ainda não terminei, mas com certeza logo terminarei. fico cuidando dos filhos dos outros e esqueço-me do meu.
um ano de muito trabalho, muitas descobertas, muitas mesmo. descobri que é melhor ceder ao ego dos outros a brigar por coisas tolas, que é melhor omitir a mentir, que tudo que começa rápido termina mais rápido ainda, que o limewire é infinitamente melhor que o soulseek, que o universo nos ouve sim, que os gatos são mais apaixonantes do que eu pensava, que amelie poulan é o filme que eu gostaria de ter feito, que eu quero fazer mais filmes de realismo fantástico, que o almodóvar está “quase” discreto, que eu esqueci o mal que alguns me causaram, que “há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura.", que gritar no set e humilhar as pessoas está cada vez mais fora de moda, que dá para ser hippie sem deixar de ser hype, que continuo não gostando de comida japonesa e nem de vinho de qualquer espécie, que mudar de casa dá um trabalho incrível, mas o prazer é quase orgasmático, que ser realmente eficiente é agir pensando no coletivo, que eu adoro recuperar plantas semimortas, que miranda july deveria escrever mais, que é melhor ter vários passarinhos na mão do que apenas um, que snoopy continua sendo o meu desenho preferido, que é melhor ser feliz do que ser triste, entre outras...
não planejei nada para este ano que vai nascer só peço para o ano de dois mil e dez continuar no pique de dois mil e nove. tenho até medo de planejar, porque se melhorar estraga.

Um comentário:

Fischer disse...

Ei, Lu, antes que eu me esqueça: um grande 2010 para você!