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segunda-feira, 4 de abril de 2011

ode ao silêncio


os meus mais sinceros agradecimentos ao silêncio constrangedor de um primeiro encontro, ao silêncio ensurdecedor de todo diálogo interno e ao silêncio do quarto escuro que reverbera de doer a alma.
ao silêncio que me protegeu de uma réplica ácida, ao silêncio que evitou a minha arrogância e ao silêncio que me calou na hora certa.
ao silêncio que seguiu de um comentário preconceituoso, ao silêncio que me fez pensar se deveria ter falado e ao silêncio que me fez mudar de idéia centenas de vezes.
agradeço também aos nobres e sinceros silêncios alheios que responderam as minhas perguntas nos momentos em que mais precisei ouvir.
o silêncio só existe de verdade , quando ouvimos o que ele tem para nos dizer.


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