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quinta-feira, 27 de outubro de 2011


desafio.

hoje voltei a me desafiar, é incrível como funciono bem na pressão.
comecei logo cedo, me desafiando a abrir a cafeteira italiana,
que estava fechada emerticamente desde o último café,
a cinco dias antes de eu ir viajar.
depois me desafiei a ler a enciclopédia de documentos que preciso
preparar para mais uma dessas burocracias da vida adulta.
o desafio não poderia parar por aí, me desafiei a escrever um email
para uma amiga que havia me desentendido, esse talvez fosse o desafio
9.5 na escala de dificuldade.
escrever esse texto faz parte de um desafio também, o de escrever
sem estar passando por nenhuma catarse, tristeza ou dores de amor,
igredientes para o texto fluir e deixar a janete clair que existe
dentro de mim gritar.
e os desafios continuarão ao longo do dia, tem o desafio de terminar
o meu trabalho com o prazo apertado, o desafio de encarar
o calendário da vida, o desafio do meu diálogo interior
que está cada vez mais intrigante e o desafio diário,
o de apesar de tudo ser feliz.

3 comentários:

Júlio Meloni disse...

que bom que este texto veio sem dores de amores, nem catarses radicais.

lu lopes disse...

pois é... lembrei de você enquanto escrevia esse texto.
você me disse que ultimamente os meus textos estavam muito "deprês". rs
as vezes o estar sentindo nada rende alguma coisa.

Fanzine Episódio Cultural disse...

DEDICADO À UMA VOZ

Voz que encanta
Que cura
Que apazigua minh´alma
-Não permitas que te calem

Tu emanas o canto
Que silencia as sereias
E diante do espelho as faz corar.

Voz que ouço e que atendo:
És musa, deusa e talento
Inspiradora do meu ego
Defensora dos meus julgamentos

Tu és como o mel – suave e doce
Mas, enfurecida,
És firme e forte como o fel

Sem pedir entraste em meu poema
Disfarçando-te em versos.
Contida estas entre palavras
E ao subjetivar-me... te admiro!

*do livro (O ANJO E A TEMPESTADE ) de Agamenon Troyan